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Atualizado em 27/09/2013 ás 08:55h

Sinop: ministra lança plantio da safra e fala de investimentos

Só Notícias

Sinop recebeu ontem a visita da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a Sinop. Com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, conduzindo uma plantadeira e a ministra de "passageira", foi feito o lançamento oficial do plantio da safra de soja 2013/14. O evento ocorreu na sede da Embrapa Sinop.

Antes disso, a ministra falou sobre investimentos na área. Ela lembrou os recursos disponibilizados pelo governo federal referentes ao plano safra no valor de R$ 135 bilhões. Deste valor, R$ 25 bilhões serão destinados novos armazéns, nos próximos cinco anos, principalmente para produtores rurais interessados e outros R$ 500 milhões para recuperação dos armazéns públicos. A ministra disse que pediu agilidade na liberação destes recursos ao Banco do Brasil. Recordou os R$ 400 milhões destinados para o plano de irrigação. 

Ela destacou também o potencial do agronegócio nacional, apontando que 35% da balança comercial vem deste setor. "Seremos o maior produtor de grãos do mundo", ressaltou em sua fala.

Em benefício diretamente às lavouras, a ministra reforçou a aprovação da Câmara Federal para importação de defensivos, principalmente para o combate a lagarta helicoverpa. "Isso vai permitir que liberemos o defensivo que combate a lagarta helicorverpa. Conseguimos também liberar os defensivo que combate a ferrugem asiática e o segundo já está a caminho e espero que em tempo para ser utilizado nesta safra".

Ela ainda falou da produtividade no país. "Hoje a produtividade brasileira na produção de soja é superior a produção dos Estados Unidos. Na safra de 2004/2005 a produtividade média da soja era de 2.31 toneladas por hectare, para 13/14 as estimativas internacionais são de que a produtividade atinja 3,4 toneladas por hectare". 

Completou ainda ao elencar os motivos para visitar a região. "Primeiro porque estou em um estado que é muito querido, Mato Grosso, hoje maior produtor de soja, milho e algodão. Segundo, particularmente pra mim porque a história de Sinop está intimamente ligada ao meu Estado, o Paraná. Nos anos 70 instalava-se aqui a Sociedade Imobiliária Norte do Paraná que deu origem a esse município".

O governador Silval Barbosa também reforçou cobranças em logística como a conclusão da BR-163 até Santarém e obras de infraestrutura nas BR-158 e 242, e destacou os investimentos que vem sendo feitos pelo governo federal, com a inauguração do terminal da Ferronorte, em Rondonópolis, semana passada. "Nós queremos concorrer com a logística, estamos no Centro Oeste do Brasil. Precisamos que a presidente Dilma Rousseff continuem assim", disse, ao falar das aplicações de recursos".

Antes da fala da ministra, várias autoridades discursaram e ela, como representante do governo, foi cobrada. O prefeito de Sinop, Juarez Costa (PMDB), cobrou da ministra recursos do governo federal com relação as compensações devido a construção da usina hidrelétrica no município. Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, cobrou maior investimento do governo federal em logística para Mato Grosso para auxiliar no melhor escoamento da safra.

A ministra chegou em Sinop por volta das 13h30 e reclamou do forte calor. Ao chegar na Embrapa, chefe do órgão, Flávio Veloso, a acompanhou e mostrou toda a estrutura do órgão.

Na safra em Mato Grosso, o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) projetou pouco mais de 23,4 milhões de toneladas, aumento de 7,2% em relação ao último ciclo. A área de cultivo passou de 6,9 milhões para 7,9 milhões (+ 13,3%). Para o milho a produção estimada foi de 20 milhões de toneladas, aumento de 28,1% em relação ao último ciclo. O aumento também foi previsto na área de cultivo, que passou de 2,7 milhões de hectares para 3,4 milhões (+ 25,1%).

Ela foi acompanhada, além de Geller, do governador Silval Barbosa (PMDB), senador Blairo Maggi (PR), deputado federal Nilson Leitão (PSDB), empresário Eraí Maggi (PDT) e presidente de entidades do agronegócio estadual, como Rui Prado e o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro.



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