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Atualizado em 26/09/2013 ás 08:59h

Governo recua e deve excluir projeto de classificação da madeira

Assessoria

O Secretário Chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf  deve encaminhar ainda essa semana  para apreciação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso a  Mensagem Governamental Nº 63/2013 versando sobre a derrubada da Classificação e Identificação da Madeira. A confirmação foi feita pelo governador Silval Barbosa (PMDB) na manhã desta quarta-feira (25.09),  durante reunião com o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM).

 

O documento, segundo Dilmar, deverá ser analisado em regime de urgência/urgentíssima pela Casa de Leis, diante da liminar concedida pelo Tribunal de Justiça no dia 12 de setembro reestabelecendo a guia de transporte para a madeira em Mato Grosso.

 

“O TJ acatou o pedido de  Ação Direta de Inconstitucionalidade apresentada pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso, diante do vício de iniciativa uma vez que o projeto para derrubada da classificação é de competência exclusiva do governador”, explicou Dilmar.

 

Em dezembro do ano passado Dal’Bosco liderou  um movimento entre os parlamentares mato-grossenses pela revogação da Lei Complementar nº 235/2005 que dispunha  sobre a obrigatoriedade de classificação e identificação da madeira extraída no Estado. O Substitutivo Integral foi apresentado em nome das lideranças partidárias e aprovado por unanimidade.

 

De acordo com o deputado, a tipologia da madeira tem causado problemas como a multa e a  apreensão da carga em Mato Grosso, já que na maioria dos carregamentos são encontradas as chamadas “madeiras brancas”, ou seja, essências  distintas das que são descritas na carga, mas essas, segundo Dilmar, são agregadas  pelo  empresário no momento da compra dos manejos, diante da impossibilidade de separa-las das espécies nativas do lote.

 

Dal’Bosco argumenta ainda, que o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) não tem nenhuma estrutura para classificar a madeira corretamente. “Acredito que a identificação da madeira não protege as espécies, ou o meio ambiente, apenas dificulta o transporte das mais de 30 essências existentes no Norte do Estado. Se o fiscal do Indea entender que uma das madeiras  transportadas em um caminhão está em desacordo com a Nota Fiscal ou a Guia de Transporte, ele tem o poder de apreender toda a carga, gerando prejuízos tamanhos ao setor”, pontuou Dilmar, ao afirmar que toda madeira já é classificada na floresta e tem seus laudos aprovados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.



Assessoria

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