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Atualizado em 03/10/2013 ás 10:48h

Prefeitura apresenta área disponível para os parceiros do Projeto de Ressocialização

MT em Destaque/Assessoria

O prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, recebeu no Paço Municipal, na tarde desta terça-feira (01), os parceiros do Projeto de Ressocialização “Construindo minha liberdade”, que objetiva um trabalho social e produtivo com aproveitamento da mão de obra de reeducandos do Centro de Detenção Provisória (CDP).

Participaram do encontro o juiz de direito da Vara Criminal, Hugo José Freitas da Silva, o promotor de Justiça Criminal, Paulo Henrique Amaral, o diretor do CDP de Lucas do Rio Verde, Jairo Santana do Nascimento, a presidente da Fundação Nova Chance, Neide Aparecida Mendonça Gomes, o proprietário da Empresa Andraski e Fontana Ltda., Júlio Andraski, a procuradora municipal, Vera Lúcia Miquelin, o chefe de gabinete, Eliseu Diniz, além de representantes da fundação e da empresa privada.

Na reunião foram discutidos os assuntos relacionados às formalidades e execução do projeto, com destaque para a disponibilização de uma área por parte do poder público aos interessados em instalar empresas para atuar de forma social. O local será construído pela prefeitura e cedido em regime de comodato. Em contrapartida, a empresa interessada utilizará somente a mão de obra dos detentos.

De acordo com o prefeito, o primeiro barracão, já com indicação de uso por parte da fabricante de blocos de concreto, deve ficar pronto em 15 dias. O espaço disponibilizado fica anexo ao Centro de Detenção Provisória. “Vamos incentivar as empresas que tiverem interesse em contribuir com a ressocialização dos presos e transformar o local em um complexo produtivo”, explicou Otaviano.

A presidente da Fundação Nova Chance, Neide Aparecida Mendonça Gomes, destacou que a iniciativa é inédita em Mato Grosso. “É gratificante ser acolhida num município como Lucas do Rio Verde que está preocupado com os índices e em sensibilizar as pessoas a participarem das ações voltadas à ressocialização. A proposta é inovadora e espera-se que outros municípios sigam este exemplo”, comentou.

O juiz de direito, Hugo José Freitas da Silva, ressaltou a importância da iniciativa e da oportunidade de convivência oferecida aos reeducandos. “O sistema executório das penas observa que o preso fica um período segregado convivendo com outros criminosos, o que faz com que, muitas vezes, retorne às ruas ainda mais agressivo. Essa iniciativa oportuniza que os reeducandos tenham outras atividades que beneficiem a qualidade de vida. Investir nessa ação é investir em segurança pública”, disse.

O promotor de Justiça Criminal, Paulo Henrique Amaral, também falou sobre o trabalho social a ser desenvolvido em Lucas do Rio Verde. “Mais cedo ou mais tarde essas pessoas serão colocadas em liberdade. A proposta de dar condições para eles aprenderem um ofício é imprescindível para a segurança”, salientou.

O empresário Júlio Andraski, que atua em um projeto semelhante em Sorriso, disse estar ansioso pelo início do trabalho em Lucas do Rio Verde. “É impressionante a visão do prefeito porque essas pessoas ficam esquecidas. Uma hora elas vão sair e precisam estar ressocializadas. O grande lucro disso tudo é a alegria em saber que nós ajudamos a tirar um reincidente das ruas”, disse emocionado.







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