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Atualizado em 20/09/2013 ás 14:02h

17 homicídios e 7 tentativas vão a júri em outubro

Assessoria

Será realizado no mês de outubro pelo Tribunal do Júri de Cuiabá o julgamento de 17 homicídios e 7 tentativas. Entre os que sentam no banco dos réus está João Arcanjo Ribeiro, acusado de ter mandado matar o empresário Domingos Sávio Brandão, no dia 30 de setembro de 2002. O júri está marcado para o dia 24 de outubro, às 8h.

 

No dia 1º de outubro, às 8h, acontece o julgamento dos réus Elizeu da Silva Costa, Edinaldo Bondespacho da Costa e Alessandro Moreira de Oliveira. Os três respondem pelo assassinato de Antonio Carlos Daniel Rodrigues e pelas tentativas de homicídio de Paulo Gomes da Silva, Reinaldo José do Carmo e Eduardo Arruda do Amaral.

 

Conforme os autos, no dia 6 de abril de 1998, por volta das 21h30, após uma briga, que teve início pela disputa do uso de um telefone público, os réus, fazendo uso de arma de fogo, efetuaram diversos disparos contra todas as vítimas, que saíram correndo. No entanto, alguns dos projéteis atingiram fatalmente Antônio Carlos Daniel.

 

No dia 9 de outubro, às 13h30, acontece o julgamento de Jorge Carlos da Silva (preso), acusado de ter matado a facadas a ex-esposa e as duas enteadas menores de idade. O triplo homicídio, que chocou pelo barbarismo com que foi cometido, teve grande repercussão em Cuiabá.

 

O assassinato aconteceu no dia 12 de outubro de 2012, por volta das 3h da madrugada, na residência das vítimas, no bairro Nova Esperança.

 

Conforme os autos, o réu conviveu com a vítima Sandra D´aghetti por 10 anos. Eles não tinham filhos, mas as duas filhas mais novas de Sandra, as adolescentes Elisa D’aghetti Amorim, 13 anos, e Karina Fernanda D’aghetti, 15 anos, conviviam com o casal.

 

“A convivência do casal sempre foi conturbada, pois o denunciado sempre foi muito possessivo e a vítima Sandra já havia registrado B.O em dezembro de 2010. Em fevereiro de 2012 eles se separaram”, diz os autos.

 

Na noite do crime, por volta das 3h, as vítimas estavam dormindo quando o denunciado Jorge Carlos da Silva arrombou a porta da casa e entrou no quarto onde estava Sandra e a esfaqueou no coração e pescoço. Nesse momento a vítima Elisa acordou e tentou se defender dos golpes, mas não resistiu e caiu no chão ao lado da cama onde estava sua mãe. A vítima Karina escondeu-se no banheiro. O padrasto, porém, arrombou a porta, imobilizou a adolescente e a matou com vários golpes de faca.

 

 “Após ter consumado o triplo homicídio, o denunciado levou os celulares das vítimas e suas joias, alterando o estado do lugar com o objetivo de simular um assalto. Depois disso foi para sua casa onde se lavou e jogou as roupas sujas de sangue e a faca em um matagal”.



Assessoria

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