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Atualizado em 27/10/2013 ás 08:11h

CPI da Telefonia encerra ciclo de visitas à região do Nortão de Mato Grosso

A falta de sinal, internet lenta, e cobrança indevida, foram as principais reclamações

24horasnews

A CPI da Telefonia Móvel visitou o Nortão de Mato Grosso para colher da população local, informações sobre os serviços oferecidos pelas empresas de telefonia. Nos dias 23 e 24, a comissão- formada por servidores técnicos e deputados da AL/MT-esteve em Sorriso e Sinop, respectivamente. Já sexta-feira (25), a comissão montou um posto de atendimento na Avenida Ludovico da Riva Neto, em Alta Floresta, cidade localizada a 860 km de Cuiabá. A falta de sinal, internet lenta, crédito confiscado e cobrança indevida, foram as principais reclamações da cidade, detectadas pela CPI.   Durante os três dias de visitas cerca de 400 cidadãos fizeram suas reclamações sobre a precariedade do sistema móvel de telefonia. A equipe técnica da CPI orientou as pessoas a buscar seus direitos junto às operadoras e ao Procon, quando as mesmas não cumprirem com o prometido. Para o presidente da CPI, deputado Ondanir Bortolini do PR, o Nininho, a quantidade de reclamação relacionada ao sistema de telefonia não foi surpresa. “E o pior é que os problemas são semelhantes em todos os lugares, aliás, foi isso que motivou a criação da CPI. As operadoras vendem os serviços e não cumprem o prometido”, declarou.   Outro grande problema, segundo o parlamentar, é quanto à sonegação das empresas. “São mais de 800 milhões de reais que as operadoras receberam e não pagaram o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Todo o Estado vem sendo prejudicado com isso, esse dinheiro tem que voltar para a administração pública e em seguida beneficiar o cidadão que paga seus impostos. Vale ressaltar que 32% do que pagamos em nossas contas telefônicas são destinados ao ICMS. A coordenadora do Procon, Janete Pereira Rocha, informou que 70% das reclamações no órgão são oriundas de problemas na telefonia móvel. Disse que pelo menos uma vez por mês a população fica sem poder usar o telefone por falta de sinal. Oi, Claro e Tim são as campeãs de queixas".   Conforme Janete, os transtornos são de todos os tipos: baixa velocidade da internet, cobrança indevida, descumprimento de ofertas. “As empresas cobram muita coisa que não foi combinada. É importante registrar sua reclamação no Procon; não deixem que essas operadoras se aproveitem de você”, orienta, ao destacar que o trabalho da Assembleia Legislativa em Alta Floresta vai trazer grande contribuição nos avanços da comunicação. “Temos dificuldades como baixa velocidade da internet, cobrança indevida na conta telefônica. As operadoras cobram muita coisa que não deveriam cobrar é uma falta de respeito”, reclama Janete.   O vereador Oslen Dias dos Santos, o Tuti do PSD, diz que o atendimento péssimo aliado à falha no sinal de transmissão, são as reclamações mais constantes no município. “Às vezes passamos até dois dias com o celular fora de área”. O servidor público José Francisco Almeida Godóy, reclama que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não tem cumprido com o seu papel de fiscalizar os serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel. “Prova disso é que recentemente uma decisão judicial do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, pôs fim ao prazo de validade dos créditos nos celulares. Mas a Anatel decidiu recorrer da decisão. Justo ela que deveria estar fiscalizando, fez totalmente o contrário, está protegendo um absurdo o que vem acontecendo”. Na próxima quarta-feira (30), a CP, visitará o último município polo da lista de programação de visitas, a cidade de Barra do Garças.   Veja a composição da Comissão da Telefonia Móvel: presidente: Ondanir Bortolini, o Nininho do PR. Vice-presidente Dilmar Dal Bosco (DEM). Relatores: Guilher Maluf (PSDB), Baiano Filho (PMDB) e Wagner Ramos (PR). Histórico de Alta Floresta – com 50 mil habitantes, marcada por seus recursos naturais madeira e ouro na década 80 e 90, quando quase tudo no mercado era negociado com ouro. Atualmente a agropecuária é o carro chefe da economia, isto devido ao asfaltamento da BR 163 que liga Cuiabá a Santarém (PA) para escoar a produção. O município tem o 2º maior rebanho de Mato Grosso e é banhado pelo Rio Teles Pires.


















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