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Atualizado em 11/12/2013 ás 09:10h

Suplente de vereador é acusado de maus tratos a filho de 2 anos

Expresso MT

Um homem de 42 anos foi encaminhado para a Polícia no domingo após agredir o filho de dois anos. O menino apresentava hematomas nas costas, fruto de uma correção aplicada pelo pai, que alegou ter batido por teimosia da criança.O homem foi candidato a vereador nas últimas eleições em Lucas do Rio Verde pelo Democratas, ficando como suplente.

 

A mãe conversou com a imprensa e cobrou punição ao ex-companheiro. A mulher, de 28 anos, preferiu não mostrar o rosto. Ela explicou que a relação entre os dois era de amizade, mas que nunca chegaram a morar juntos. O filho foi registrado pelo pai e vinha sendo visitado com frequência. Porém, os contatos eram rápidos, não que três ou quatro horas em cada visita. No domingo, contudo, pai e filho ficaram mais tempo juntos.

 

De acordo com a mãe, quando o homem foi deixar o filho em casa, seu comportamento foi bastante estranho. Ele passou a pedir desculpas por ter batido na criança, repetidas vezes, dirigindo-se à mãe e ao próprio filho. “Eu disse que uns tapas seria normal, para educar o filho”, argumentou. Porém, tomou um choque ao levantar a camiseta do menino e ver as marcas de hematomas.

 

Imediatamente, ela procurou a Polícia Militar para registrar o caso como agressão doméstica. Como a PM e o Conselho Tutelar estavam em diligência, a mulher foi orientada a buscar apoio na Polícia Civil que registrou a ocorrência. O homem foi levado à delegacia e prestou depoimento, mas foi liberado em seguida.

 

De acordo com o delegado Marcelo Torhacs, o homem se excedeu na correção ao filho. O homem foi ouvido por maus tratos, que é um crime de menor potencial ofensivo. “Foi ouvido e compromissado em comparecer ao Juizado Especial Criminal”, explicou, ressaltando que um novo caso pode gerar uma punição mais grave ao genitor.

 

Sobre a possibilidade de perder o direito a visita ao filho, Torhacs ressalta que essa é uma decisão que cabe à Justiça, situação que mãe espera que não aconteça. “Quero que ele fique o mais longe possível do meu filho”, alega.



Expresso MT

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