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Atualizado em 30/04/2013 ás 17:43h

Relatório do TCE diz que 21 das 24 obras estão atrasadas

A pouco mais de um ano para o Mundial, apenas 24,8 % dos contratos foram executados

midianews

Relatório divulgado nesta terça-feira (30) pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) aponta que, das 24 obras em andamento em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa do Mundo de 2014, 21 estão atrasadas.

O relatório leva em conta o andamento físico-financeiro da obra até o dia 31 de março deste ano.

De acordo com o documento, dentre as 21 obras atrasadas, 18 apresentam atraso superior a 30 dias, duas já foram concluídas – apesar de não recebidas formalmente pelo Estado – e uma está com o andamento dentro do prazo previsto.

O relator do documento, conselheiro Antônio Joaquim, afirmou que as situações mais preocupantes referem-se às obras das trincheiras do Santa Rosa, Verdão, Jurumirim e a implantação dos corredores estruturais do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O relatório revela ainda que apenas 24,8% de todos os contratos em andamento foram executados. Se o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) for desconsiderado da lista, o percentual sobe para 45,12%.

“Considerando que o relatório anterior mostrou a situação das obras até 31 de janeiro de 2013, com a execução de 37,84% das obras em andamento, excluindo o VLT, observa-se que, apesar dos avanços, o ritmo dos serviços precisa ser incrementado”, afirmou.

O TCE informou ainda que 11 obras sequer tiveram início, entre elas o Fan Fest, as obras complementares da Arena Pantanal, os estacionamentos de apoio à Arena Pantanal e Avenida Miguel Sutil e demais contratos de pavimentação e reestruturação de vias que foram rescindidos.

Situação preocupante

Joaquim voltou a afirmar que a situação é preocupante, mas não alarmante. Segundo ele, é necessário que a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) faça uma nova atualização do cronograma de entrega das obras, bem como a apresente um Plano de Providências efetivo, informando quais as soluções que serão tomadas para solucionar os atrasos encontrados.

“Se o ritmo de execução não for intensificado, com avanços físicos efetivos, há possibilidade de muitas obras não serem finalizadas tempestivamente”, disse.

Apesar dos atrasos, Joaquim afirmou que acredita na apresentação de uma evolução significativa das obras no próximo relatório elaborado pelo órgão, que terá como base o andamento das obras no mês de abril.

“Prevemos que o mês de abril irá apresentar mudanças significativas, porque foi um mês de grande produtividade e o Governo do Estado tomou medidas que tornam possível repactuar os prazos. Já tenho conhecimento, apesar de não se tratarem de informações oficiais, da adoção do terceiro turno nas obras, por exemplo”, afirmou.



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