O procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), William Brito, rebateu, nesta terça-feira (4), as informações veiculadas pelo portal UOL, na última quarta-feira (29), que apontavam como aditivos as novas licitações realizadas a conclusão da obra da Arena Pantanal, em Cuiabá.
As declarações foram dadas durante apresentação do 4º relatório sobre o andamento físico-financeiro das obras da Copa do Mundo de 2014, elaborado e divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O site aponta que, até o momento, a obra para construção do estádio está custando aos cofres mato-grossenses um total de R$ 525 milhões – R$ 100 milhões a mais dos que os R$ 420 milhões previstos anteriormente.
A soma feita pelo portal inclui os R$ 98 milhões previstos na nova licitação realizada para aquisição de sistema de TI, iluminação e som e R$ 7 milhões para a empresa contratada para gerenciar e fiscalizar as obras.
“Não se trata de aditivos, porque os R$ 420 milhões referem-se apenas à construção da obra física do estádio”, afirmou o procurador.
A matéria aponta, ainda, que os gastos do estádio ainda serão elevados e já existe uma licitação em curso para a compra e a instalação dos mais de 40 mil assentos que serão colocados na arena e há outros certames já planejados.
“As cadeiras e sistemas de informações não estavam inclusos na obra física da Arena. São aquisições que já estavam previstas fora desse contrato de construção do estádio”, disse
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