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Atualizado em 03/01/2014 ás 08:09h
Sinop: homem simula sequestro para extorquir R$ 30 mil e termina na cadeia
A simulação de um falso sequestro resultou na prisão de Cristiano de Almeida Batista, 34 anos, e de sua amante Elaine Francisca de Oliveira, 21, na data de hoje (2) em Sinop (500 km de Cuiabá). A ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Outras duas pessoas são investigadas pela possível participação no crime. O caso começou a ser investigado em 30 de dezembro.
Conforme a delegada do GCCO, Cleibe Aparecida de Paula, Cristiano (que atua como motorista terceirizado da Defensoria Pública de Cuiabá) mentiu para sua mãe no intento de conseguir a quantia de R$ 30 mil inicialmente. Ele simulou ter sido sequestrado no dia 30 de dezembro. A suposta vítima saiu de casa por volta 9h30, no bairr Vila Nova do Coxipó, para ir até a Agência do Banco do Brasil, na avenida Carmindo de Campos, para sacar o seu salário.
Por volta das 13 horas, a suposta vítima entrou em contato com a mãe, através de um número de telefone desconhecido, dizendo que havia caído em uma “cilada”. Segundo o acusado uma moça pediu ajuda para trocar o pneu do carro e quando ele foi até o local onde o automóvel estaria, chegaram outras pessoas que tamparam a sua cabeça, o colocaram dentro de um veículo e o levaram para uma residência em um local escuro.
Conforme a delegada do GCCO, Cleibe Aparecida de Paula, Cristiano (que atua como motorista terceirizado da Defensoria Pública de Cuiabá) mentiu para sua mãe no intento de conseguir a quantia de R$ 30 mil inicialmente. Ele simulou ter sido sequestrado no dia 30 de dezembro. A suposta vítima saiu de casa por volta 9h30, no bairr Vila Nova do Coxipó, para ir até a Agência do Banco do Brasil, na avenida Carmindo de Campos, para sacar o seu salário.
Ele declarou que os criminosos sacaram R$ 2,5 mil da sua conta corrente e exigiam mais R$ 30 mil de resgate. Em um segundo contato telefônico os supostos sequestradores baixaram o valor do resgate para R$ 25 mil, dando o prazo de uma semana para que fosse efetuado o depósito em uma conta corrente informada. O filho pediu para mãe que não entrasse em contato com a Polícia, caso contrário ele morreria.
“No entanto, ao checarmos a conta dele, percebemos que não havia saldo algum. Outro fato estranho é o de que todas as ligações foram feitas do celular da vítima, pelo próprio sequestrado e o dinheiro deveria ser depositado na conta corrente dele. Uma série que não são habituais em casos de sequestros, porém, inicialmente não deixamos de investigar o caso considerando que poderíamos estar realmente diante de criminosos”, explica a delegada.
“No entanto, ao checarmos a conta dele, percebemos que não havia saldo algum. Outro fato estranho é o de que todas as ligações foram feitas do celular da vítima, pelo próprio sequestrado e o dinheiro deveria ser depositado na conta corrente dele. Uma série que não são habituais em casos de sequestros, porém, inicialmente não deixamos de investigar o caso considerando que poderíamos estar realmente diante de criminosos”, explica a delegada.
Porém, mediante a quebra do sigilo telefônico de Cristiano, a polícia descobriu que ele se encontrava em Sinop e as investigações ganharam novos contornos. Ele passou a ser monitorado e os policiais constataram que ele mantinha um relacionamento amoroso com Elaine. Ao chegar em Sinop, se hospedou em um hotel e disse a amante que foi até lá para passar o ano novo com ela e posteriormente a convenceu de participar do falso sequestro.
Os policiais descobriram que o casal havia mandado um mensagem para a mãe de Cristiano usando um aparelho telefônico pertencente a um vizinho de Elaine. Em posse do endereço dele, os investigadores foram até a residência que confessou manter o caso extraconjugal há quatro meses e relatou onde Cristiano estava hospedado.
Os policiais descobriram que o casal havia mandado um mensagem para a mãe de Cristiano usando um aparelho telefônico pertencente a um vizinho de Elaine. Em posse do endereço dele, os investigadores foram até a residência que confessou manter o caso extraconjugal há quatro meses e relatou onde Cristiano estava hospedado.
“Ao ser detido, Cristiano relatou que estava desesperado pelo dinheiro porque era vítima de ameaças de morte por parte de um agiota. De qualquer forma, o casal pode ser condenado a pena de reclusão de 4 a 10 anos de reclusão”, explica a delegada.
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