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Atualizado em 23/04/2013 ás 20:24h

DILMA: TEM TORCIDA PARA O BRASIL NÃO DAR CERTO

Dilma fala sobre inflação em inauguração de exposição

Brasil247

Presidente faz desabafo no Palácio do Planalto: "O Brasil ainda tem muitos herdeiros da escravidão", disse ela sobre a sua busca por qualidade no programa habitacional Minha Casa Minha Vida; "Eu fui eleita para dar o melhor ao povo"; antes, ela saudou a caxirola, instrumento musical inventado por Carlinhos Brown; Dilma e ministra Marta Suplicy tocaram o Hino Nacional no instrumento; “As crianças brasileiras vão ficar muito felizes”, saudou Dilma; “É a nossa capacidade de invenção”; em seguida, a presidente falou sobre economia: "Esse é um país estável"

 

A presidente Dilma Rousseff passou a manhã de hoje, no Palácio do Planalto, em Brasília, de bom humor. Mas, mesmo assim, logo após ter sido apresentada pelo músico Carlinhos Brown à caxirola, ela desabafou: "Tem muita gente que está torcendo para o Brasil dar errado", disse Dilma, aparentemente, na direção dos especuladores da economia e das críticas de nível baixo da mídia tradicional. "Há muitos herdeiros da escravidão, que querem que o governo entregue coisas de baixa qualidade para o público, mas eu não fui eleita para dar 'qualquer coisa' ao povo, e sim entregar qualidade", afirmou. Para Dilma, o Brasil é um "país estável", com todas as condições de superar as adversidades da crise internacional. 

Antes do desabafo, foi lançado o instrumento musical que vai ditar o ritmo da Copa do Mundo de 2014: a caxirola. Invenção do artista Carlinhos Brown, o instrumento foi apresentado oficialmente na manhã desta terça-feira 23, no Palácio do Planalto, em cerimônia com a presidente Dilma Rousseff e a ministra da Cultura, Marta Suplicy. Juntas, elas tocaram, ao lado de Carlinhos, o Hino Nacional na caxirola.

“É mais bonito que a vuvuzela”, divertiu-se a presidente Dilma, comparando a invenção ao instrumento usado pelas torcidas na Copa da África do Sul. “Resume a nossa capacidade de inventar. Parabéns, Carlinhos, as crianças brasileiras vão ficar muito felizes com a Caxirola”

Abaixo, noticiário da Agência Brasil sobre o pronunciamento da presidente Dilma:

Danilo Macedo

Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff reafirmou hoje (23) que a economia brasileira é robusta e que o governo está atento a todas as suas características, como a taxa de investimento, que precisa aumentar para atingir a meta de dobrar a renda per capita da população nos próximos 15 anos. Dilma ressaltou que o país tem um histórico de combate e controle da inflação. “O Brasil não negocia a com inflação, não flerta com a inflação”, disse em entrevista no Palácio do Planalto.

A presidenta anunciou que não comentará mais sobre juros, para evitar especulações. “Eu não vou em hipótese alguma – porque eu tenho responsabilidade presidencial – dar base para qualquer especulação. Então, não vou falar sobre coisas que não quero ver distorcidas”

Na avaliação da presidenta, o país conseguiu atingir um patamar elevado de estabilidade macroeconômica em relação às contas públicas. “Por exemplo, nós não tivemos que fazer nenhum corte drástico como ocorre, por exemplo, nos Estados Unidos. Temos uma relação dívida/PIB das mais baixas do mundo”.

Segundo Dilma, a Lei dos Portos, que tramita no Congresso, pode trazer mais estabilidade ao país com a redução do custo Brasil. “No passado, o custo Brasil era o custo da insegurança que se tinha em relação à capacidade do Brasil de pagar a dívida externa. Hoje, o custo Brasil é uma questão do aumento da nossa competitividade. Temos de melhorar as condições da nossa infraestrutura, porque o país está em uma trajetória de construir um modelo de crescimento de longo prazo”.

 Edição: Beto Coura

 

 

Leia registro do Blog do Planalto:

Em entrevista no Palácio do Planalto, após a abertura da exposição “O olhar que ouve”, de Carlinhos Brown, nesta terça-feira (23), a presidenta Dilma Rousseff falou sobre economia, a viagem que faz nesta quinta para Argentina, o Programa Minha Casa, Minha Vida, e a redução de tributos para setor de etanol, que, para ela, é muito importante para economia brasileira.

Também nesta terça, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas para desonerar o setor de álcool. Entre as medidas, está previsto, a partir de 1° de maio, o aumento da mistura do etanol anidro na gasolina de 20% para 25%. Também foi criado um crédito presumido de PIS/ Confins para os produtores do combustível, que, na prática, zera a alíquota de R$ 0,12 por litro.

“O etanol tem para o Brasil um significado muito grande. Primeiro, por ser renovável. Segundo, por ser amigável do ponto de vista da emissão [de gases do efeito estufa]. E terceiro, da economia. A formação do etanol está ligado a dois mercados distintos. O que nós queremos com esses 25% é reconhecer que esse ano o etanol teve uma produção maior, e portanto podemos ir para uma participação maior”, afirmou Dilma.

 

 

 



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