Após a realização de duas reuniões entre a Prefeitura, Acenm/cdl, Apae, Rotary e Associação Recreativa ficou definido que o poder público não vai arcar com a festa popular, por entender que a festa tem um custo elevado e que existem outras demandas a serem priorizadas como educação e saúde. Em 2013 a prefeitura tomou a mesma decisão e os recursos que seriam gastos foram destinados para a Secretaria de Obras que adquiriu um trator para fazer a limpeza da cidade e parte para a saúde que reativou o Pronto Atendimento que estava fechado.
De acordo com o Secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Romário Limberger Júnior, o município buscou junto com as entidades definir um plano de ação para realização da festa, onde o município faria um repasse e a entidade realizadora assumiria a festa, "tentamos avançar nesse quesito até mais no final todos entenderam que o melhor caminho seria a não realização da festa", explicou.
O vice-presidente da Associação Comercial Jimmy Anderson Huppes, que participou das discussões disse que a entidade realizou um enquete com todos seu associados e 75% dos entrevistados foram contrários a realização do evento por entenderem que o Carnaval acaba gerando prejuízos e coloca a visa de muitas pessoas em risco como ocorreu na ultima edição.
Limberger explicou ainda que o município esta focado principalmente na construção de escolas, para acabar definitivamente com o déficit de vagas na educação infantil, porém, caso a iniciativa privada decida fazer a festa a prefeitura poderá até apoiar ofertando a estrutura disponível do município, "como são empresas privadas a prefeitura não pode fazer o aporte financeiro, caso haja interessado iremos analisar de que forma poderíamos contribuir", cita.