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Atualizado em 28/05/2014 ás 16:04h

Nova Mutum, Sorriso e Campo Verde recebem o espetáculo paulista

O espetáculo teatral de improviso, que percorrerá o Brasil por oito estados convida o público para criar a história com os atores

oficiodeletras.com.br

Nany Gottardi

Serão ao todo 15 mil quilômetros rodados, no período entre maio e novembro de 2014. 'Forasteiros', espetáculo com direção de Rhena de Faria, é um western-brasileiro inédito para toda a família, que será apresentado ao ar livre em 23 cidades do país, no projeto "Viagem ao Improviso".

Depois de passar por Uberaba (MG) e Campo Novo dos Parecis ( MT), será a  vez de Nova Mutum, Sorriso e Campo Verde receberem o espetáculo‘Forasteiros’, do grupo de teatro paulista Impronozes. A apresentação, gratuita, acontecerá em Nova Mutum no dia 31 de maio, sábado, às 16h, no Ginásio de Esportes Lauro Immich. Em seguida, o espetáculo será apresentado nas cidades mato grossenses Sorriso (01/06) e Campo Verde (07/06).

O elenco é formado por atores do grupo paulistano "Impronozes" que tem como característica principal de formação o improviso teatral. A participação da plateia, através da sugestão de temas, é fundamental para a criação imediata das cenas, sempre com muito bom humor. Nas cidades por onde passar o espetáculo será também acompanhado de um jogo de improvisação com o tema sustentabilidade. 

O projeto tem patrocínio do Ministério da Cultura e da Massey Fergusson.

 

O que acontece a uma cidade quando chega um forasteiro? O que terá esta cidade a oferecer a ele? Que benefícios esta cidade recebe? Que troca se faz de um encontro inesperado?

Todo forasteiro chega a uma cidade em busca de algo. E todo forasteiro parte deixando algo para trás. É deste tipo de encontro que trata este espetáculo.

O espetáculo conta a história de um pequeno bando que chega, em um ônibus, a uma cidade desconhecida. Não se sabe de onde este bando vem, tampouco para onde vai. Cada integrante traz consigo poucas lembranças, todas relacionadas à sua cidade natal.

Gerald, o motorista do ônibus, veio de uma cidade onde todos caminham de costas. Seu maior prazer ao dirigir numa estrada é olhar pelo espelho retrovisor e ver o mundo ficando para trás. E isto é tudo o que Gerald sabe sobre si mesmo.

Lenny, o mais jovem, veio de um lugar onde se vendem coisas usadas. Toda a economia de sua cidade gira em torno das coisas que os habitantes jogam fora. Ele, porém, se apega a uma máquina fotográfica digital encontrada em um lixo e não consegue vendê-la. Ali, naquela máquina, estão contidas as memórias felizes de alguém e ele se sente responsável por guardá-las.

Martelina, assim como os seus amigos, não é capaz de se lembrar de grandes detalhes de sua vida, sua infância ou mesmo sua cidade. Tudo o que se sabe é que ela vem de uma cidade onde as pessoas fabricam o seu próprio sabão, e onde se usa a água da chuva para tudo.

E finalmente, Campbell: o mais introspectivo, que guarda consigo um grande mistério. Campbell é um homem totalmente sem memórias. Cabe aos forasteiros a missão de dar memórias a Campbell. Memórias que seus companheiros arrecadarão com a ajuda do público.

 

Construindo Cenas Improvisadas

As memórias de Campbell são criadas na forma de pequenas cenas improvisadas e, portanto, construídas na hora, aos olhos do espectador.  Os forasteiros servem-se de elementos dados pelo público para compor estas recordações e, consequentemente, as recordações de todo o bando, uma vez que estes elementos os ajudarão a definir qual será o elo existente entre eles.

A cada cena improvisada, os atores propõem um desafio diferente. Uma das cenas, por exemplo, é criada a partir de escolhas que a plateia faz na hora. Outra cena é criada a partir de frases escritas pelo público. Em "Forasteiros", tudo pode servir como inspiração: um nome, uma profissão, um costume ou mania, um momento feliz de algum espectador. Isto faz com que cada apresentação seja um encontro único, que jamais se repetirá.

O espetáculo conta com uma belíssima trilha sonora instrumental ao vivo executada em banjo e violão, com referências da música folk americana e da viola caipira brasileira.'

 

 

Rhena de Faria, a diretora

​ 

É palhaça e improvisadora. 

Integrante desde 2004 do Jogando no Quintal  - um dos espetáculos de humor de maior sucesso em São Paulo e uma referência para os diversos grupos de improviso que surgiram nesta última década.

Estudou improvisação com diversos mestres, entre eles os argentinos  Ricardo Behrens e Omar Galván e os canadenses  Frank Totino, Shawn Kinley  e Keith Johnstone.  Como improvisadora, participou de festivais no Chile, Colômbia, Peru e Argentina e Espanha sendo campeã no Mundial de Match de Improvisação realizado em Bogotá em 2008.

Tem se dedicado nos últimos anos a ministrar oficinas de Improvisação para atores e além de dirigir solos de  palhaços.

Dirigiu e roteirizou o solo “Sobre Tomates Tamancos e Tesouras”, da palhaça Mafalda Mafalda, de Andréa Macera, estreando pelo SESI em 2009.

Dirigiu o espetáculo musical “Escalafobética” estrelado pela palhaça Rubra (Lu Lopes),  que estreou em 2013 no SESC Belenzinho.

 

Atualmente participa como atriz dos espetáculos:

“Jogando no Quintal – Jogo de Improvisação de Palhaços” – da Cia. do Quintal, dirigido por César Gouvêa, 

 “A Rainha Procura...”  – da Cia do Quintal, dirigido por César Gouvêa - espetáculo ganhador do Grande Prêmio da Crítica APCA 2013

 “Caleidoscópio- um espetáculo de Improvisação Teatral” – dirigido por Marcio Ballas

 “O Eterno Retorno” – de sua autoria, em parceria com Marcio Ballas.

 

Sobre o patrocínio da Massey Ferguson

 

A ideia da Massey Ferguson é promover a descentralização da arte, ampliando o acesso à cultura, fora do circuito das grandes cidades e na zona rural, em dez municípios de quatro estados. A estimativa é que até o final do projeto, cerca 25 mil espectadores sejam beneficiados. Através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), o espetáculo teatral “Forasteiros”, conta a história de um pequeno bando que chega de ônibus em uma cidade desconhecida. Cada personagem traz consigo lembranças de sua cidade natal, a considerar Campbell, um homem totalmente sem memórias. Os forasteiros servem-se de elementos dados pelo público para compor essas recordações e, consequentemente, as de todo o bando, definindo elos existentes entre o grupo e a comunidade.

 

Para a diretora do espetáculo, Rhena de Faria: “a resposta do público será a prova de que o espetáculo realmente é improvisado. E isso será mágico aos olhos de todos!”. A história tem quatro cenas, com temas sugeridos pela plateia, cada uma com um jogo interativo diferente. A montagem conta com uma belíssima trilha sonora instrumental ao vivo executada em banjo e violão, com referências da música Folk americana e da viola caipira brasileira.

 

Além do teatro, de classificação livre, o projeto também contará com um jogo de sustentabilidade, voltado ao público infantil. A partir de um tabuleiro, estudantes de escolas públicas serão estimulados a conhecer e pratica ações sustentáveis no meio rural.

 

A Massey Ferguson leva a mais alta tecnologia ao campo, com um portfólio completo de equipamentos agrícolas, atuando como parceira estratégica dos produtores. “Queremos continuar ao seu lado, mesmo quando as máquinas são desligadas e o trabalho encerrado. Por isso, apoiamos o projeto ‘Viagem ao Improviso’, que leva cultura e entretenimento para comunidades fora do circuito artístico das grandes cidades”, explica Alfredo Jobke, diretor de marketing da AGCO para a América do Sul.

 

 

 

Serviço:

O quê – Projeto Viagem do Improviso / Espetáculo Forasteiros

Cidade: Nova Mutum - MT

Quando – 31/05 (Sábado), às 16h

Onde – Ginásio de Esportes Lauro Immich

 

Cidade: Sorriso - MT

Quando – 01/06 (Domingo), às 16h

Onde – Praça das Fontes

 

Cidade: Campo Verde - MT

Quando – 01/06 (Domingo), às 16h

 

 

Próximas apresentações:

31/05 - Nova Mutum-MT

01/06 - Sorriso-MT

07/06 - Campo Verde-MT

14/06 - Rio Verde-GO

15/06 - Jataí-GO

19/07 - Maracaju-MS

20/07 - Rio Brilhante-MS

25/07 - São Desidério-BA

26/07 - Formosa do Rio Preto-BA

 

Ficha técnica

Argumento, Roteiro e Direção: Rhena de Faria.

Assistência de Direção: Rodrigo Arijon

Elenco (em esquema de revezamento): Caique Dumont, Leandro Costa, Mariana Zink, Pedro Truszko, Rodrigo Arijon e Tamara Borges.

Músicos: Ricardo Carneiro e Zé Mazzei

Músico Stand-In: Ricardo Vignini

Workshop Corpo-Cidade: André Capuano

Figurinos: Elisa Rossin

Adereços: Karina Celis e Michele Caruso

Designer: Aiman Rodolfo Braga

Planejamento Digital: Proj3ct

Assessoria de Imprensa: Ofício das Letras

Fotos: Paulo Barbuto

Vídeo: Patricia Penha

Técnico de Som: Pedro Ivo Toledo

Concepção do Jogo da Sustentabilidade: SB Jogos

Monitoria: Day Suqui, Caique Dumont, Pedro Truszko, Tamara Borges, Leandro Costa, Rodrigo Pessin

Motorista: Paulo Lucas

Elaboração do projeto: R2B Produções Culturais

Produção Executiva: Gustavo Sanna

Direção de Produção: Ludmilla Picosque

Coordenação Geral: Rodrigo Pessin

Realização: Carranca Produções Artísticas

Duração: 50 minutos

 



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